quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Quantos Sapatos uma Pessoa Precisa Ter

Desde que eu falei sobre sapatos aqui, percebi que eu não estava sendo completamente sincera. Sim, eu diminuí os espaços que utilizo para guardar sapatos e só comprei itens de substituição. 
Eu gosto muito dos projetos que o Maurício Arruda faz do Decora do GNT. E esta semana vi um episódio, provavelmente antigo, da reforma de um closet de uma mulher que tem exagero de sapatos: por volta de 80. 
Mas será que eu tenho a quantidade de sapatos por tipo que eu deveria ter?
Pensando apenas num mínimo, eu poderia chegar a conclusão de um. Ou dois. Mas considerando o código social, o protocolo de trabalho e as atividades que pratica dá para achar uma quantidade que seja razoável.

Eu fico descalça em casa. Dificilmente calço alguma coisa além da meia no frio já que o piso não é gelado.
Eu acho importante ter um par de tênis esportivo para a prática de esportes. Mais de um por tipo de modalidade, apenas se a prática for intensa para corrigir uma condição específica. 
Eu gosto de usar botas porque deixa o pé aquecido no frio. Para trabalhar eu uso saltos médios, mas não gosto da forma como combina o salto quadrado, geralmente opto por um fino ou o triangular. Escolho sapatos de cores neutras tipo preto e bege (ou areia, um desses off-white). Daqui escolho uns três ou quatro pares.
Sapatilha acho válido ousar em cor, estampa ou algo do tipo, mas apenas uma. As demais que tiver, de cores neutras e sem muita informação.
Pelo menos um par de chinelos para usar em casa, piscina ou lugares do tipo.
Um sapato ou sandália para festas de salto alto. De preferência preto, mas pode ser prateado ou dourado. Sem muita informação.

E assim, eu meio que defini quantos pares de sapato são suficientes. Todo o mais é dispensável.
Agora o levantamento, o quanto eu estou distante disso.
Naquela reflexão de antes, eu comentei que era frustrante pegar um sapato para usar e descobrir que não está em condições de uso. Reclamei de perder um calçado para o guarda roupas.
Eu realmente descartei tudo o que não estava em condições de uso e descobri que muitas lojas de calçados recolhem para aproveitar o que pode ser aproveitado. Os que me machucam o pé eu dei e posso dizer que já não os tenho. 
E agora eu estou me colocando num sabático sem compra de sapatos a não ser para a substituição de itens que sejam indispensáveis. Quer dizer, eu ainda tenho mais sapatos do que deveria ter.
Como eu já vinha trabalhando em usar todos os sapatos que eu tenho, lavar e guardar os que pretendo manter e separar os que não me agregam nada, percebi que se eu conseguia ficar tanto tempo sem usá-los, deveria viver com menos. 
Em janeiro, quando eu começar com os meus inventários, tenho certeza que conseguirei encarar com seriedade esta tarefa. Até lá continuo a triagem e o jejum de compras. Depois, passarei a monitorar para chegar à quantidade ideal de sapatos e chegar no meu mínimo.
Acho válido expandir este tipo de reflexão para todos os itens de vida. Assim como consegui estabelecer um estoque mínimo e por ele tenho melhorado a qualidade da minha alimentação quero trazer equilíbrio nas minhas escolhas de roupas e sapatos para não ter mais aquela sensação de fracasso cada vez que não consigo me vestir à altura da ocasião.

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